quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

É importante a opinião de criadores sobre adaptações de histórias suas?

 

Em 2018, eu fiz um post em que expliquei porque é que Chuck Jones (Um dos criadores dos Looney Tunes) não gostou de “Space Jam” (1996).

Nesse post, eu tinha dito coisas do tipo “ele tinha razão”.

Ano passado, eu estava a ver um vídeo no Youtube do canal Norbert que falou sobre essa história e a pergunta que dá nome ao post.

A verdade é que não é importante.

Eu explico.

É compreensível que o criador seja defensor de histórias que criou. Afinal, se não tivesse feito aquela história, nunca tinha chegado aonde chegou.

Isso se aplica aos fás desse criador.

Só que chega á limites doentios quando pessoas que leram, viram ou jogaram acreditam saber mais sobre aquela história do que o criador, ou que a palavra do criador é a Lei (que foi o erro que cometi naquele post).

E isso impede roteiristas de tomar liberdade quando estiverem a escrever uma adaptação ou uma sequela/prequel/midquel.


Já ouviram falar de “A Morte do Autor”?

Para quem não ouviu falar, é um ensaio de 1967 do crítico literário e teórico francês Roland Barthes (1915-1980) que argumenta contra a prática da crítica literária tradicional de incorporar as intenções e o contexto biográfico de um autor na interpretação de um texto e, em vez disso, argumenta que a escrita e a criação não estão relacionadas.

Ou seja, a palavra de qualquer pessoa (quer sejam criadores ou não) sobre qualquer história nunca é a Lei.


Lembrem-se: Opiniões são subjetivas. É o que leio ou oiço sempre.


Então é tudo.
Um Bom Abraço e Até á Próxima!

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