"Será que agora todas as sequelas da Disney vão ser consideradas clássicos?"
Foi o que o João Moreira comentou no Facebook quando avisei que "Frozen II - O Reino do Gelo" (2019) foi adicionado à Lista dos Clássicos da Disney, em Dezembro do ano passado.
Ao lembrar-me do comentário dele, achei que devia explicar melhor essa questão de chamar aos longas animados da Disney de "clássicos".
A verdade é que são os fás da Disney e os historiadores de animação que chamam aos filmes da Disney "clássicos".
A própria Disney nunca os chama assim. Em vez disso, dizem "É o longa-metragem animado nº X da Disney"
Em relação a isso, a Walt Disney Animation só começou a numerar os seus filmes animados em 1988, quando promoveram "Oliver e Os Seus Companheiros" o seu 27º longa animado.
Eu descobri o sistema de numeração quando vi este video publicado em 2010.
Outra coisa que é preciso apontar é que certos países têm um sistema de numeração diferente.
Alguns excluem "Dinossauro" (2000) e/ou incluem "Selvagem" (2006).
(É preciso lembrar que "Selvagem" foi apenas distribuído pela Disney).
Alguns não contam "Winnie The Pooh" (2011) como o nº 51 e colocam "Força Ralph" (2012) no lugar deste.
Voltando à pergunta: Devemos chamar ou não?
Não devemos chamar.
Antes de saber isso, eu pensava: O filme animado da Disney que vi é da Disney ou da Pixar.
Porque convenhamos, metade das pessoas não querem saber dessa história de chamar os filmes da Disney "clássicos" ou numera-los. Eu também não quis saber. Só queremos ver os filmes.
Então é isso.
Um Bom Abraço e Até à Próxima!