domingo, 10 de dezembro de 2017

"Coco" - Critica com Spoilers


Olá, pessoal! Como disse no post anterior, irei fazer uma critica com spoilers do filme “Coco”. Quem estiver a ler este post num tablet ou num computador, não se preocupem que a critica está em letras brancas, para evitar spoilers para quem não viu. Quem estiver a ver no telemóvel, vejam outra coisa, porque em telemóvel mostra o que está escrito em letras brancas.



Estou sem palavras. Estou a brincar. Eu gostei da maneira de como o filme mostra como tanto o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, são quase a mesma coisa, apesar que o mundo dos mortos, consegue ser mais extravagante que o dos vivos, e olhando para os mortos, não parece que eles sabem que morreram. Na verdade, o maior medo dos mortos e dos vivos (isto é, as pessoas que estiverem a ver o filme) é ser esquecido pelas pessoas que mais gostam. Isso consegue ser um medo bem pior do que morrer.

Eu fiquei bastante surpreendido por Ernesto de La Cruz ser o vilão do filme. Eu confesso que, pouco tempo antes de ver o filme, achei estranho o facto do Ernesto, se ele fosse mesmo trisavó do Miguel, ter abandonado a família para seguir o seu sonho. Porque normalmente, num filme (ou numa serie) para toda a família, os pais, avós, e mais atrás, tentam sempre dar um bom exemplo para os filhos (ou descendentes) em que a família está sempre em primeiro lugar, coisa que o Ernesto fez o oposto, se ele fosse trisavó do Miguel. E na verdade, ele era uma farsa, roubando o trabalho do Hector, que é o verdadeiro trisavó de Miguel e impedindo-o de voltar para a família (a trisavó de Miguel, Imelda e a bisavó de Miguel, Coco), sendo responsável pela regra “Nada de Música” que a Imelda criou na família até o Miguel saber a verdade. Ou seja, Ernesto não é o Gusteau (“Ratatui”, 2007) do Miguel, mas sim, Hector, tanto em talento (Remy) como descendência de sangue (Linguini).

Adorei as imensas piadas sobre os mortos. E os alebrijes, incluindo o próprio Dante quando revela a sua verdadeira forma, acabam por lembrar um bocado a fauna extravagante de “Os Croods” (2013).

Portanto, sim, temos aqui uma verdadeira obra-prima da Pixar, que será relembrada, por muitos anos. Agora temos que esperar por “Incredibles 2- Os Super-Heróis”, que estreia para o ano, 2018, e “Toy Story 4”, em 2019, este ultimo que marca o fim da Era das Sequelas da Pixar, e outros filmes originais do estúdio, mais a frente.

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