No final deste post, vou contar-vos a minha opinião sobre a origem do Po, antes das sequelas existirem.
Uma pergunta que metade das pessoas que viram "O Panda do Kung Fu" (2008) tiveram é porque é que o pai do Po, o Sr. Ping, é um ganso?
"Porque o Po é adotado" sim, eu sei. "E é explicado nas sequelas..."
Não é por causa disso.
Os realizadores do 1º filme, Mark Osborne e Steve Johnson, explicaram no comentário áudio do DVD a razão porquê.
Originalmente, o Po era suposto viver com a mãe numa aldeia de pandas onde trabalhava numa fabrica de sinos.
Mas eles acharam melhor fazer dele um excluído da sua sociedade. Por isso, decidiram pô-lo a morar numa aldeia de porcos, coelhos e gansos.
Nessa versão, ele passou a trabalhar num restaurante gerido por um ganso mal-humorado.
Mas Alfredo Gimeno, um dos artistas de storyboard do filme, achou que seria mais divertido transformar o patrão mal-humorado dele no pai amável dele, que é o que vemos na versão final.
Agora porque o Po é adotado no universo do filme?
Osborne e Johnson explicaram que não têm interesse em responder a isso.
Conseguiam imaginar como seria se alguma destas ideias originais se tivessem mantido no filme?
Talvez a 2ª ideia não anulava a existência das sequelas.
Agora vem a minha opinião sobre a origem do Po, antes das sequelas existirem.
Lembro-me de que em 2008 ou 2009, quando vi o filme pela 1º vez, eu pensava que o Po era adotado, mas ao ver o comentário áudio do filme, pensei na possibilidade do Sr. Ping ser o pai de verdade do Po.
Que ele se casou com uma panda fêmea e tiveram um filho chamado Po.
Algum de vocês deve estar a pensar que é uma parvoíce, mas olhem também não nos queixamos porque é que um esquilo se apaixona por uma girafa ("Selvagem", 2006), uma girafa por um hipopótamo (as sequelas de "Madagáscar", 2005) ou um coelho por uma humana ("Quem Tramou Roger Rabbit", 1988).
É animação, Pode-se fazer o que quiser.
Então é tudo.
Até á Próxima!