sexta-feira, 14 de junho de 2019

Especial Pixar - de 2017 até agora...


Como prometido, estou a continuar o Especial Pixar, para promover "Toy Story 4", previsto para a semana.

Mas em vez de actualizar os posts, decidi criar um post em que dou a opinião sobre as curtas originais e os longa-metragens da Pixar lançados desde 2017 até agora.

Para saberem o que acho das curtas originais de 1984 até 2016, cliquem aqui.

Para saberem o que acho das longas-metragens de 1995 até 2016, cliquem aqui.

Vamos começar:


Curtas.

"Lou" (2017):


Dirigido pelo animador Dave Mullins e lançado nos cinemas com "Carros 3", a curta é uma bela terapia anti-bullying.

A maneira de como o Lou ensina o J. J. a ser gentil para os outros e para ele mesmo está muito bem desenvolvida. 

O J.J. lembra-me um bocado o Spot de "A Viagem de Arlo", (2015).

Eu acho curioso é como no final, percebe-mos a origem do Lou.


"Bao" (2018):


Dirigida pela artista de storyboard chino-canadiana Domme Shi, e lançado nos cinema com "Incredibles 2 - Os Super-Heróis" (2018), é uma curta muito boa.

No entanto, alguns telespectadores de descendência não-chinesa acharam a curta "confusa".

Não é confusa, porque a mãe estava a sentir falta do filho por ele ter saído de casa, e aquele bolinho chinês era fruta da imaginação dela. Onde é que o marido dela estava, quando vimos aquele bolinho chinês a crescer? Perceberam agora?

A curta é uma terapia para a Síndrome do Ninho Vazio. E ganhou o Óscar de Melhor Curta Metragem Animada 2018.


Longas.

"Carros 3" (2017):


Agora podemos perdoar "Carros 2" (2001) e (se preferirem) "Aviões", (2013-2014). Dirigido por Brian Fee, o terceiro filme "consegue terminar franchise com dignidade". 

Engraçado é como o filme não cita nada do 2 º filme, mas nota-se que Brian Fee e a sua equipa fizeram este filme como um pedido de desculpas por causa do 2 º (ao estilo de "Indiana Jones e A Grande Cruzada", 1989). 

Mas este filme está muito bom e viu-se que é mesmo o fim das aventuras de Mcqueen e Cia.

Eu não considero o Jackson Storm como um vilão, mas sim, o Sterling por causa da maneira de como tratava a Cruz e queria explorar o Mcqueen. O Jackson Storm nem é batoteiro ao contrario do Chick Hicks. Ele tentou fazer batota na corrida final, por medo.

Assim como "Carros 2", "Monstros - A Universidade" (2013), "A Viagem de Arlo" (2015) e "Á Procura de Dory" (2016), não foi nomeado ao Óscar de Melhor Filme de Animação 2017, enquanto "Coco" (2017) foi nomeado e venceu nessa categoria, que é uma pena.

"Coco" (2017):


Dirigido por Lee Unkrich, o mesmo de "Toy Story 3" (2010), este filme acaba por ser uma aula de explicar aos espectadores de todas as idades, que a Morte não é malefica.

Emociono-me quando o Miguel canta para a sua bisavó, Coco (respeito pelo nome da senhora, está bem?) a canção "Lembra-te de Mim", da maneira de como o trisavó dela cantava.

Tenho de dizer mais alguma coisa?


"Incredilbes 2 - Os Super-Heróis" (2018):


14 anos valeram a pena.

É uma sequela que o Brad Bird teve que aguardar pela altura perfeita para produzir, porque ele não gosta de seguir o modelo dos filmes de super-heróis que dominam as bilheteiras desde 2000 até agora.

E assim como o primeiro, de 2004, este filme ainda mantêm a tradição de subverter o que o espectador espera num típico filme de super-heróis.

É curioso ver as narrativas do Beto, da Helena e da Violeta e como eles se entrelaçam uma com a outra.

O Raptor de Ecrãs (que tradução, hein?) foi um vilão que me surpreendeu não só por quem é na verdade mas também pelas suas motivações para prejudicar a comunidade de super-heróis.

E foi a segunda sequela da Pixar (a primeira foi "Toy Story 3", 2010) a ser nomeado ao Óscar de Melhor Filme de Animação (Perdeu para "Homem-Aranha no Universo Aranha", 2018, que também é muito bom).


E é tudo.

Para não estar sempre actualiza-lo, talvez espere 7 anos, para poder falar sobre as curtas metragens originais e longas-metragens que vão surgir desde "Toy Story 4" até mais alêm.

Um Bom Abraço e Até à Próxima!

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