Um comentário extremamente comum de vários adultos em relação a qualquer história protagonizada por Winnie The Pooh e pelos seus amigos do Bosque dos Cem Acres é sobre serem infantis ou tolinhas demais para eles.
Isso, no entanto, é verdade, pois se tratam das adaptações das histórias de adormecer criadas por A. A. Milne e E. H. Shepard feitas pela Disney, mas não é um defeito ou insulta o valor das suas mensagens.
De fato, as aventuras do Pooh sempre foram narrativas simples, sem grandes vilões ou reviravoltas. E, talvez, o motivo pelo qual os personagens sejam tão populares é a extrema inocência ao longo dessas histórias.
Apesar de bastante inocentes para as crianças, a grande lição de moral das aventuras de Pooh e Companhia também é dirigido ao público adulto.
"Como assim?" Perguntam os adultos que pensam que o Ursinho Pateta é para bebés.
Nas narrativas para todas as idades que os adultos gostam de ver com as crianças, dramáticas ou cómicas, nós vemos personagens que aprendem lições importantes ou ganham o que querem no final da história, não importa as dificuldades ou as maldades dos vilões dessas histórias.
O que não quer dizer que está errado, o importante dessas histórias é que ensinem lições de moral ás crianças e aos adultos. Ou simplesmente entretêm.
O problema é a maneira de como metade dos adultos interpretam essas lições. É que eles querem procurar um "felizes para sempre" assim como as histórias para todas as idades que eles gostam de ver.
E o resultado é o oposto do que eles querem (infelizes para sempre).
Mas ai é que as aventuras do Bosque do Cem Acres supera qualquer história que conhecemos.
Pode mostrar apenas o dia-a-dia deles, mas Pooh, Christopher Robin e os seus amigos ensinam também aos adultos, de maneira bastante simples, a lição de moral mais poderosa de todas: Desfruta do Presente.
Que é uma coisa que falta a metade dos adultos do Mundo Real, que acreditam na ideia de "felizes para sempre" e acabam infelizes para sempre.
Pode mostrar apenas o dia-a-dia deles, mas Pooh, Christopher Robin e os seus amigos ensinam também aos adultos, de maneira bastante simples, a lição de moral mais poderosa de todas: Desfruta do Presente.
Que é uma coisa que falta a metade dos adultos do Mundo Real, que acreditam na ideia de "felizes para sempre" e acabam infelizes para sempre.
Repetindo a pergunta: Será que "Winnie The Pooh" é mesmo para bebés?
A resposta é: Não é para bebés. É para todas as idades.
A ideia deste post veio-me à cabeça após eu ter visto o filme "Christopher Robin" (2018), a sequela live-action de "As Extra-Aventuras de Winnie The Pooh" (1977) e "Winnie The Pooh" (2011).
O filme é muito bom e comovente, só para avisar. E retiro "sem filme anterior" no que disse e volto a retirar.
Então é tudo.
E agora meus amigos, eu vou fazer nada. Porque como o Christopher Robin ensinou ao Pooh: Fazer nada leva-nos aos melhores Algos.
Um Bom Abraço e Até à Próxima!