domingo, 3 de abril de 2016

O Livro da Selva- Critica


Olá pessoal! Em homenagem ao remake de “O Livro da Selva” que a Disney vai lançar este més, decidi fazer uma crítica sobre o filme animado que o inspirou, o meu preferido da Disney. Têm cuidado que há spoilers nesta crítica, portanto acho melhor vocês verem o filme antes de lerem.

Eu vi “O Livro da Selva” quando tinha 4 anos. É o meu filme preferido da Disney, talvez pela combinação de: um roteiro inteligente e divertido, uma animação 5 estrelas feita por alguns dos lendários 9 Old Men da Disney, canções viciantes como por exemplo a famosa “Somente O Necessário” e os personagens mais memoráveis que a Disney criou.

O filme (tal como alguns dos filmes da Disney naquela altura) começa com uma introdução em livro. Somos apresentados á pantera Baguera que ouve um barulho nunca antes visto na selva: o choro de um bebé humano (ou “filhote de homem” como os animais da selva, no filme, dizem) que estava nos destroços de uma canoa, órfão. Baguera sabe que aquele bebé não iria sobreviver sozinho na selva, sem os cuidados de uma mãe, e lembra-se que um casal de lobos que ele conhece tinha tido filhotes e se calhar não iriam se importar de adoptar mais um. Ele leva o bebé ao casal de lobos que o aceitam como um deles. O casal de lobos decide chamar ao bebé de “Mogli”. 10 Anos se passaram, e Mogli cresceu, tornando-se o companheiro preferido de brincadeiras dos filhotes da alcateia. Ele era completamente feliz, mas Baguera sabia que um dia ele teria que voltar para a sua gente.
Foi então que uma má notícia chegou á região onde Mogli vivia: Shere Khan, o tigre, tinha regressado aquela região. O tigre detesta homens, para além de ter medo das armas humanas e do fogo. Akela, o líder da alcateia sabia que o rapaz não podia continuar na alcateia, senão o tigre matava-o e aos que tentarem protege-lo, foi então que Baguera disse que a melhor ideia era manda-lo para a Aldeia dos Homens mais próxima.

Mas Mogli não queria ir para a Aldeia dos Homens, porque a selva era o seu lugar. Durante a viagem, Mogli conheceu Balu, um urso despreocupado que tem um lema, que é uma das canções mais memoráveis da Disney “Somente o Necessário”, que se torna um dos companheiros inesperáveis do rapaz, para além de conhecer outros animais, alguns que não querem coisa boa com ele que são: Casca, uma cobra pitão com poderes hipnóticos que quer comer o rapaz, Rei Lu, um orangotango líder de um bando de macacos numas ruinas antigas que quer ser humano e que o rapaz lhe ensine como fazer fogo, e o próprio Shere Khan, na qual há uma batalha climática na qual Mogli usa fogo para derrotar o tigre.

No final, Mogli vê uma menina  na Aldeia dos Homens (que no 2 º filme é revelado que se chama Shanti) que estava a sair de lá para buscar água (A minha cena preferida do filme), e decide se aproximar para vê-la melhor. Ao ver o rapaz, a menina deixa cair o seu pote “acidentalmente”, na qual Mogli pega nele, enche-o de agua, e a menina deixa-o levar o pote por ela, e Mogli segue-a até á Aldeia dela.

Há 2 mensagens que o filme ensina: a amizade e descobrirmos qual é o nosso lar.

Na 1 ª, Mogli adorava a sua vida na selva. Quando soube que tinha de ir morar na Aldeia dos Homens, Mogli pensava que a sua família e os seus amigos não entendiam a sua ligação com a selva. Quando os seus amigos quase arriscam a vida para salva-lo do tigre, Mogli percebe que eles se preocupam com ele e só querem o melhor para ele.

Na 2 ª, Mogli não queria ir para a Aldeia dos Homens, porque a selva é o único lugar que ele conhece. No entanto, quando ele conhece a menina, Mogli percebe que a Aldeia dos Homens não deve ser assim tão má. Mas ele sabe que a selva vai continuar a fazer parte dele, e que ele pode visita-la quando quiser. Mesma coisa quando mudamos de casa: Quantos vários de nós, quando eramos crianças e adolescentes e soubemos que iria-mos mudar de casa, sentimos a mesma coisa que ele sentiu ao principio? Mas quando fazemos novas amizades, como Mogli fez quando conheceu a menina, nós vemos o nosso novo lar com uma perspectiva mais positiva, como Mogli fez. Mas o nosso antigo lar e as nossas memórias de lá ainda vão ser importantes para nós. Sempre me identifiquei com o protagonista por causa disso, quando tive 13 anos e mudei-me de casa, e fiz novos amigos lá.

Também é por isso que o filme é o meu preferido, e tenho altas expectativas quanto ao remake.

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